sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ela sorri atoa *--*

“Ela se sentia tão bem, tão feliz. Seu sorriso estava estampado em seu rosto. Suas atitudes demonstravam o quanto ela estava feliz. Ela dançava, sorria, ria a toa, brincava até com as borboletas que estavam em sua volta. Seu olhar transmitia alegria, refletia o que estava acontecendo dentro dela, que só tinha felicidade. Ela se sentia tão diferente de como estava dias atrás. Ela já estava com saudades de como era ser feliz, na verdade ela já tinha até se esquecido o que era ser feliz. Pois esses tempos atrás foram muito difícil para ela. Eram dias que pareciam que nunca iriam acabar, pareciam eternos, sem graça, sem emoção alguma. Dias iguais. Que fazia-a sentir-se tão só, tão triste. A solidão já fazia parte do seu cotidiano, assim como a tristeza. Era como se de alguma forma, ela tinha conseguido se acostumar com tanta dor e tristeza, mas que no fundo ela queria se livrar de tanto sofrimento e infelizmente não sabia o que fazer para se livrar de tal sentimento. Mas felizmente aquela nuvem negra tinha desaparecido de cima dela. Todo aquele sofrimento não estava mais dentro dela. Era um pouco estranho, pois ela não fizera nada para que sua felicidade chegasse. Mas isso não importava, o que importava mesmo era que ela realmente estava feliz, conseguia sorrir de verdade. Não mais sorrir por obrigação, pois ela sorria por obrigação; era uma obrigação fingir estar feliz ou bem. Agora ela podia responder um “sim, eu estou bem” sendo verdade.”

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