sábado, 22 de setembro de 2012

Vai garota e se encontra!


Acorda. Toma posse de teu corpo. Se veste. Não ignora. Não recusa. Agora vai. Vai! O que tá esperando? Qual é a parte do você-não-morreu-ainda que não entendeu? Desde quando se alto-inferiorizar estará, de alguma maneira, te ajudando? Se sentir estúpida ao ponto de se prostrar parada diante dessa vida conturbada é a nova fantástica ideia? Eu, não sabia que para ser estúpida precisava ser lento, bicho preguiça. Se levanta! Toma posse desse teu corpo sonolento de drama e vai viver. Se entrega. O quê? Está se sentindo inferior por conta de um amor platônico? Amor? Garota, tem certeza que é amor? Bom, não sabia que amor deixava as pessoas lentas e inferiores. Isso é frenético. Amor é frenético. Ele pulsa. Não deseja. Ele acalma. Liberta. Vai. Se levanta de si mesmo e vamos olhar à diante. Olha só. Não consegue enxergar? E o que te prende? A falta? Como assim a falta? Falta de quê? Mas como pode sentir falta disso se nunca teve? Tem dentro de si? Pulsa? Arde? Fala baixinho? Shiiiiii garota, a situação é pior do que eu imaginava. Você não está dormindo. Estais perdida. É, perdido. Não se encontra e não deixa ninguém te encontrar. É como se uma bola de mascar crescesse diante de ti e você, sendo escravo da própria inércia, entrasse nessa bola, sem ar. Não tem ar . Como tá respirando? Não respira? Não sente? Indolor? Sai! Sai daí e vem pra cá. Sente as mãos e os toques, sente a boca e os gritos. Sente, garota. Sente a ti mesmo e viaja nos pensamentos. Vai garota, isso é muito mais do que a falta, o medo, a insegurança. Isso é que é amor. Isso é o que tu deverias estar sentindo. Não se prende Se livra, garota. Se livra desse alvo que te faz cair, em teus próprios pesadelos. Não consegue? O que não consegue? Esquecer o teu amor ou se sentir livre? Os dois? Talvez seja porque você não se encontrou ainda. Se procura. Qualquer coisa chama por emergência. Como chamar? É só escutar. Tens teu próprio suprimento e ele bate demasiadamente dentro do teu peito.

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