quinta-feira, 3 de julho de 2014

O que restou de nos..♪

“ O que restou de mim foi apenas destroços de um amor que passou e não ficou. O que restou de voce apenas uma lembrança e de nos restaram apenas saudades.Se eu fechar os olhos parece que quase nada mudou. Mas a verdade é que as paredes continuam a desmoronar a minha volta. É isso o que eu tenho pra te dizer: eu estou abrindo mão de nós e de você. Por mim. Por amor à mim. Eu não posso mais fazer isso, não posso mais agir como se eu não me importasse. I care. Eu não sinto muito, eu sinto tudo. E isso é uma porcaria. Tô soltando as suas asas e te pedindo pra voar, se quiser voltar daqui a uns mil anos, pode vir. Estarei aqui no mesmo lugar, só não garanto que continuarei sozinha. Eu A-M-O você. Você é o meu coração . Tem ideia de como isso pode enlouquecer alguém? E eu espero que seja o último, o único. Aliás, é esta a sensação que eu tenho, de que você vai ser o único coração. Eu não posso mais fazer isso, eu não posso continuar tapando a garganta quando a minha vontade é gritar pro resto da Terra o quanto o meu amor é grande. Sinto muito, ou melhor: eu sinto o máximo, por tudo isso. Por não suportar ver todo mundo em volta de você, sem nenhum espacinho pra mim, tá vendo? Eu que nem gosto de “Inho" fico querendo só um cantinho, um pedacinho, um tiquinho seu, pra me fazer feliz. Quem é que vive de migalhas? E o pior, nem é culpa sua. A culpa é das estrelas, não é isso o que dizem, sempre que os amores são impossíveis? Reza a lenda de que algumas pessoas nascem, para ver o amor, sentir o amor, mas nunca para viver um. Vai ver é o meu caso, o nosso caso, ou só o meu caso contigo. Tá vendo como a coisa sempre termina? Só. Eu só. Você pediu pra eu pular. Pulei. Mas agora que as luzes ascenderam tem mais outras cinquenta pessoas segurando a sua mão. E eu aqui achando que o convite era exclusivo. Pobre de mim, o que também não é sua culpa. Essas são as vantagens de ser invisível, dá pra ficar num cantinho qualquer, que ninguém nota. Olha eu te pedindo um cantinho de novo. Justamente eu que sempre fui: tudo ou nada, cruzo os dedos, faço oração, uso todas as minhas artmanhas torcendo pra que eu seja o seu tudo. Mas a gente já reparou que se eu fosse o tudo, não precisaria escrever isso aqui. Então me sobra ser o nada, nada do que você espera que eu seja, nada do que as pessoas querem que eu seja pra você, nada do que eu quero ser pra nós. Falando nisso, do “nós” eu sou o nó, o só, o pó. Mas disso ninguém tem culpa, parece tudo meio de papel aqui do fundo do precipício, inclusive as cidades. Cidades de papel, já pensou nisso? Igual ao seu amor, que por qualquer gota de chuva ameaça rasgar. Amor não é contrato. Amor não se rasga. Acredite eu já tentei. Tentei rasgar o peito, mas o máximo que eu consegui, foi escrever o teu nome, mais e mais forte. Por isso quem vai sumir desta vez sou eu. Eu te agradeço, mesmo. Mas é tudo ou nada. E já notamos que tudo é a última coisa que vai acontecer. Boa sorte pra nós. Porque tudo de mim, ama tudo em você. Mas eu estou indo embora. Alguém tem que superar, e mesmo que doa e seja totalmente impossivel eu vou ser forte e superar tudo isso.Porque amar é deixar ir na espera de que volte. Porque amar, acima de tudo, é querer a volta mesmo que, muitas vezes, voltar seja algo fora de cogitação. Porque por mais bonita que seja uma flor, arrancá-la é decretar sua morte sem que ela possa exercer seu direito básico de vida: a beleza. Então, se você ama, deixe ir. Amar não é possessão. Amar é apreciação. Te deixo livre pra viver em paz sem mim que tu sejas muito feliz!.

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