domingo, 15 de abril de 2012



"..Eu tenho que ir me acostumado a ser sozinha. Pinto as unhas, escovo os cabelos e faço a maquiagem sem ajudo de ninguém. Vou ao supermercado, ao shopping e até salão sem uma amiga pra fazer-me companhia. Escrevo sobre minha vida solitária, a um caderno dentro de meu armário com páginas completamente cheias de sentimentos vazios. Quem o lê não entende nada, mas  eu entendo; Afinal, é a minha dor, o meu vazio, a minha tão amargurada solidão. Os amores que chegaram fizeram de minha vida uma grande confusão, e os tais amigos que seriam pra sempre não estão mais ao meu lado. Tenho andado por ruas desertas e dividido uma mesa de bar com 2 cadeiras com a minha companheira saudade. Saudade do que já se foi e nunca mais voltou. Saudades até daquilo que ainda não chegou. Acostumei-me a chorar de saudades do que não é mais meu. A chorar de raiva, de angustia, de falta de amor. Isso… tem me faltado tanto amor; Amor das pessoas e amor próprio. Já não dá mais pra olhar no espelho e gostar do reflexo que vejo, porque definitivamente é algo assustador. Olhos profundos e sem cor, boca seca e cheia de rachaduras, rosto pálido. Logo eu que era tão bem vista aos olhos dos outros hoje em dia não consigo ser bem vista nem pela minha boneca que fica em cima de minha cama e que por muitas vezes secou minhas lágrimas com seu vestidinho rosa e ouviu minha súplicas a Deus pedindo que me trouxesse paz. Eu tenho seguido nessa vida só, porque pelo menos uma coisa eu tirei de lição, não se pode parar pra tentar recuperar um coração. A vida continuar e eu tenho que continuar junto a ela..."

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