terça-feira, 2 de abril de 2013

Viva da melhor maneira possível, da sua maneira!

Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade. Pinto a realidade com alguns sonhos e transformo alguns sonhos em cenas reais. Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo uma lágrima. Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustração da chegada. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não leve muito a sério, sei que nada é definitivo. Nem eu sou o que penso que eu sou. Nem nós o que a gente pensa que tem.
Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol.Quando trabalho nao tenho salário e não entendo o porque economizar dele. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços.Mas adoro um conto de fadas Nao faço simpatias,nem mantras e so descrente de horoscopo. Minha religião é a fé. Quando é impossível, debocho. Quando é permitido, duvido. Gosto de cara lavada, típico coque desleixado,  pés descalços e vento na cara.Assim me encontro em casa.Me encho de gliter roupas maquiagem saltos e glamur so quando saio fora isso me encontro desleixada em roupas velhas e confortaveis. Mas há uma mulher muito presente em algum lugar em mim que usa de brilho no olhar, quando se traveste em sedução.Note bem: Sou ousadia onde você vê impaciência. Sensatez onde você pensa que é falta de coragem.Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos e sigo por caminhos escuros. Estranhos e desertos.  Ignorando todas as regras, todas as armadilhas dessa vida. E não penses que me defendo, mas sim ataco.Eu nunca deixo de tentar por ter medo de errar, nunca deixo de agir por ter medo de incomodar, nunca deixo de lutar por ter medo de apanhar,  nunca deixo de falar quando todos se calam, nunca deixo de sorrir quando todos entristecem, nunca deixo de colorir quando tudo perder a cor, nunca deixo de brilhar quando tudo escurecer; eu nunca deixo de contrariar. Porque “ser a capa e ser a contracapa é a beleza da contradição; é negar a si mesmo”.Eu recuo diante de tanta complexidade, porém desnudo desejo de ser menina e mulher, de ser inocente e consciente, de ser a mais rara das misturas!Eu me olho por dentro e vejo sentimentos e sensações. E quando não gosto do que vejo, eu me jogo contra tudo isso que não aceito ou não concordo; não é coragem, mas sim irreverência. E tal irreverência me leva a mais louca e inesperada vontade de ser tudo o que não sou.De ser mulher e agir como tal sem dependência, mas sim com independência; com liberdade.E assim vou caminhado pelas ruas com a simplicidade e doçura, sensualidade e perspicácia; lúcida, porém confusa. Vou me aceitando e me acostumando a ser quem e como sou.;D 

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