quinta-feira, 4 de abril de 2013

A procura da menina que sonhava com as maravilhas *---*



Era uma vez uma garota doce  movida por palavras e sonhos. Vivia somente por isso. Ela não tinha sua propria casa, nem um carro nem um cachorro e muito menos um rumo e nem direção. O que a restava era sua imaginação uma caderno e uma caneta a escrever, algumas folhas e um coração, que fora machucado uma vez, mas jurara a si mesma que nunca, nunca iria se machucar de novo. E escrevia. Ela escrevia sobre amor, ódio, tristeza, solidão. Seria uma ótima escritora, se tivesse a oportunidade. Era a garota do futuro prendida ao passado. Vestia -se de acordo a sua propria moda. Mas era o jeito dela. O jeito doce, puro e feliz. Quase feliz. Sabe, ela gostava de flores. Pequenas, grandes, bonitas, cheirosas, rosas vermelhas, em botão, murchas, desenhadas por ela mesma. Eram flores. Mas a vida não se resume só a isso. Andava por estradas consideravelmente sujas, não tinha direção. Andava procurando por inspiração. Às vezez, rabiscava duas ou três palavras numa folha de papel meio amassada, mas tinha cuidado ao escrever, para a tinta não acabar. Ela ainda não tivera a sorte de achar uma pena por aí. Ouvia por aí críticas, palavras estranhas, rudes. Mas ela não entendia essas palavras. Chorou umas vezes, sobre seu travesseiro. Aquele mundo lhe parecia muito estranho. E a máquina de sua cabeça chamada memoria registrava tudo. Desde o choro até o adormecimento da “Bela”. Mas não lhe davam crédito. Suas histórias pareciam tolas de mais para aqueles sábios ou sei lá o quê. Disso ela não entendia. Na verdade, não entendia nada. Só sabia escrever. Escrever sobre seus sentimentos.Mas pra ela isso e apenas um refugio. E era julgada por isso também, por alguns, por pensar com o coração. Mas era mentira, ela pensava antes com a mente, para agir com o coração. E fechava os olhos, só para sonhar um pouco. Sonhar que tinha uma família perfeita de verdade, que tinha amigos de verdade, que tinha um amor de verdade. E adormecia. Não tinha paradeiro para suas emoçoes. E logo depois “Puxa, como sonhei!”. E se machucava mais um pouco. Teve um dia que sonhou que as pessoas lhe entendiam. Mas, logo depois, acordou.Tinha caído . E se machucou, tanto por fora, quanto por dentro. Seus joelhos ralaram, mas seu coração estava despedaçado. Tudo que sonhara era mentira. Tudo, absolutamente tudo que ela enfim acreditava.Mas em uma certa vez uma menina que vagava sozinha pelas ruas  me ensina que a imaginação é toda minha.E deitada num banco de uma praça ou na relva, num parque e o seu livro ela abraça e me diz tudo o que sabe.Havia uma garota deitada adormecida dentro de mim. Estava frio, chovendo. E ela estava lá, intocável. Dava para perceber que estava com frio e fome. Mordia os lábios e passava os pés um no outro para aquecê-los. Estava abraçada a um livro. Já era noite e a única coisa que ela queria era dormir.Mas ao acordar,pra vida essa menina percebeu que pode ate parecer que aquele mundo encantado do qual ele escrevia e acreditava nao poderia existir nos dias de hoje, mas se ela quiser ela pode criar um mundo so pra ela e fazer ser do seu mundo o pais das maravilhas pois ela pode e consegue basta apenas que ela Acredite!;D

Nenhum comentário:

Postar um comentário