segunda-feira, 11 de março de 2013

Vem ser so meu *--*

Ah, desculpa por ser tão irritante, minha voz, e eu também. Tu pediu algo, né? Desculpa por demorar a falar, a recitar,  a escrever. Deixa eu te confessar, no meio dessa coisa toda, tô lendo. Acho que tu me perdoa, né? Sabe como me enrolo com as palavras, então enfim. O que era pra eu dizer mesmo? Isso, lembrei. Tu não ouse se distanciar mais de mim não, tá bem? Ó, porque pensa aqui comigo, sempre que tu desliga, o celular ou de mim mesma, dá uma saudade. Dói no peito, sabe? Juro, querido, é uma dor chata. Dá vontade de cravar minhas unhas na tua pele e te puxar pra mim de novo. “Nossa, tá tudo rabiscado isso aqui”. Tá, olha eu lhe disse que escrever, falar, ou qualquer outra coisa do tipo relacionada à você era complicado pra mim. Se eu te contar que fiquei quase uma semana escrevendo isso , tu acreditaria? Pois eu fiquei, cara. Mas sei que vou te agradar, não totalmente, mas algo dessa porcaria toda tu vai gostar. Minha letra tá horrível, acredita? Tô tendo que desvendar minha própria letra.  Tô matando a vergonha pra escrever. E por favor não ria de mim, você é a pessoa que eu mais sinto vergonha no mundo. Porque é tão complicado? Ó, eu tava tentando só ser sua amiga, e tu fez essa baguncinha toda. Eita bagunça boa, sério. Tô feliz. Valeu tá? Pela loucura que tu fez meu coração ficar. A vó falou que tô bonita. Bonita por causa de você, porque a paixão me pegou. E parece ser paixão diferente. Ah, gosto do teu ciume exagerado e tua forma de ficar bravo. Tu fica insuportável ciumento, mas tão lindo. Tão lindo ciumento e bravo. Gosto da tua possessividade. Gosto de ter você todo pra mim e do teu medo de me perder. Que texto grande! Quem vai ser louco além de ti para ler, em? Engraçado, tô mostrando pra todo mundo o quanto gosto de voce, num texto tão ordinário e sem palavra bonita. Tá uma bosta, e convenhamos que minhas historias é um saco. Ainda tento entender qual o bicho que te mordeu pra tu dizer  que eu sou linda. Não sou, mas fico perto de você. Tô esperando você voltar aqui de novo e me dar milhões de beijos. Tô tão viciada nessa coisa chamada “você”, tô ficando meio paranoica. É que assim, tu tá me deixando sem concentração em tudo, sabe? Não tô reclamando, ô cara, eu agradeço. Tu tá me fazendo uma mulher melhor. Eu faço as coisas melhores porque tô feliz, e quem é que me faz feliz? Coloca teu nome aqui. Eu sorrio quando lembro do teu sorriso, sorriso sem som, digo, tem som, um som doce, bom, que me faz rir demais. E quando tu começa a mandar eu calar a boca? Sabe que eu tô querendo agora? Dá um beijo na tua bochecha e sorrir e sussurrar: “Deixa eu deitar no teu colo? Tá meio frio fora dos teus braços.”, só pra tu me puxar e me apertar. As marcas do teu corpo são culpa minha, e olha, gosto delas. É a coisa da propriedade privada. Enfim, qual meu orgulho? O de você ser meu. Nossa quanta coisa clichê. Não é a toa que nossa música tem esse título. Não é a toa. Enfim, já falei demais. Não demora, tô te esperando.

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