terça-feira, 21 de outubro de 2014

Eu não quero ficar perdida!

Sou insegura e inquieta. Quero saber logo o que será de mim amanhã. Se o que estou plantando agora, colherei no futuro. Parte desse dilema está errado. Já sofri o bastante pra querer desistir de tudo, e não estou exagerando. Não é drama de menina mimada, eu juro. Nunca fiz mal à ninguém e acredito que minha descrença não iria resultar numa vida tão cruel quanto a minha. Parte de mim quer que o futuro seja uma surpresa, a outra parte está com medo de essa surpresa ser desagradável. Como é que vai ser? Eu penso demais nesse assunto, e acabo me preocupando. É esse o porquê da inquietude e da insegurança. Eu nunca fiz mal à ninguém, mas o que importa hoje em dia é: “Você pratica o bem?” Não sei. Não praticar o mal já é praticar o bem? É claro que eu queria fazer um pouco mais pelo mundo, mas sempre que posso, eu o ajudo. Me sinto feliz por isso, por ser quem sou nesse momento. O que me deixa descontente são os resultados, parece que o mundo se fechou pra mim enquanto eu estou abrindo os braços para recebê-lo, mesmo com as suas falhas. Não há mais nada que me agrade nessa vida. Não sei mais sorrir. Sou uma moça de vinte e poucos anos prestes a jogar tudo pro alto e “ligar o foda-se”. Eu não quero isso, não quero ser que nem essas pessoas, não quero contribuir para o mundo ficar mais hostil do que já é. A desigualdade está ali, bem ao lado dos seres humanos e eles estão seguindo em diante como se nada estivesse acontecendo. Está perante aos nossos olhos, mas diante disso, nos tornamos cegos, todos nós. não quero ser so mais alguem perdida neste mundo, quero encontrar o meu caminho e poder fazer a diferença mesmo que seja apenas para aqueles que me ama, mas ser a diferença no mundo mesmo que meu mundos ejas apenas uma unica pessoa.

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