segunda-feira, 28 de abril de 2014

Sou uma incógnita pra mim mesma :(

É quando tudo vai ficando pesado, enquanto meu peito agoniza inerte ao vazio; é a ausência de razão; a perca da inocência. É quando se tem olhos fundos, emoldurados por olheiras bem marcadas - sinais das noites mal dormidas - , que por sua vez evidenciam o conflito diário que acontece em meu âmago.Carência excessiva somada a crises constantes de identidade, são só mais alguns sintomas da síndrome dos vinte poucos sera?Ou eu esteja memso ficando doente ou louca. Sinto que em algum ponto acabei me tornando malaxofobica; e agora, incapaz de amar, vivo sozinha; brincando de ser feliz, atuando como coadjuvante na peça da minha própria vida. E a pior parte é saber que ninguém pode ajudar, até porque eles não podem te salvar de você mesmo. É estranho ser o seu própria vilã e ao mesmo tempo, ser a sua última esperança de salvação; é como atirar em seu próprio cérebro buscando por vida… Perdido em minhas mais profundas utopias e idealizações me pergunto se os suicidas seguem esta mesma linha de raciocínio - nunca encontrei resposta coesa, para tal pergunta - . Estou certa de que a vida adulta me espera, mas a juventude inconformada com fim, quer eternizar-se aqui; rompendo o elo frágil da vida e impregnando sua vil essência, de um vermelho escarlate, em mim. Os dias passam e minha deterioração só se agrava ainda mais; estou caindo aos pedaços e tentando recolher os cacos que encontro por aí; incrédula quanto a minha recuperação; me reinvento à cada novo dia, na esperança ínfima de que em meio a tantos erros, me encontre em meus raros acertos.

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