domingo, 27 de abril de 2014

Quero ser abrigo!!

Dessa vez não tem poesia, não tem verso bonito nem metáforas pensadas. Hoje é o cru, o real, o não-lapidado. Tô aqui pra avisar que às vezes eu até gosto dessas guerras. Ah, cara! Me lembro bem. Tu chegou tão-de-uma-vez que saiu atropelando tudo. Pulou todos os tutoriais, apresentações, ensaios… Saltou longe, quase que içou voo, e presenteou-me com um amor tão fora de esquadro, escroto, peculiar e especial. Diferente de todos. Um amor fora das rédias, fora de época. Temporada duradoura. Fases sobre fases. Odeio essa forma que você me prende, mas odiaria mais ainda não te ter como cativeiro. E me surpreende saber que você consegue ser mais perdido do que eu. que sou menina levada, sapeca totalmente desastrada principalmente no jeito de amar. Voce  que é meu pedaço grande de mau-caminho, maléfico e por vezes diabólico. Mas ao mesmo tempo, no seu tempo, é a pessoa mais doce do mundo e raro isso acontecer, mas voce tem seus poucos momentos de bom rapaz. E eu garotinha indefesa,  princesinha mimada, boneca de porcelana sendo a pureza e inocência de amante insana fico perdida sem voce no meu mundo. Você chegou como estrada emburacada, ferida, jogada. Caminho de terra que não leva nada a lugar nenhum. Era trilha de oásis imaginário. Rua sem saída e sem entrada. Tá ligado? Não tenho motivo nenhum pra te amar, e ao mesmo tempo és tão amável e carente de proteção. E me deixa puta da vida ver que você é tão frio e ao mesmo tempo tão mutante quanto eu. Teu beijo adormece meus olhos, e o teu abraço é o meu mais lindo delírio, e é ainda mais gostoso quando estamos do lado de fora, debaixo das estrelas e das luzes da noite. Você é segredo, é desconhecido, é mar de se afogar em pé. Eu odeio como você me desarma, odeio como você me embaralha, embaraça, faz cara de tesão, me atiça, depois empurra e me larga com cara de boba Odeio quando você me corrige, e odeio ainda mais quando não consigo consertar, ai você debocha de mim, e começa a rir da minha cara, es o riso mais lindo de se ouvir. Odeio quando você impõe teus costumes e manias, por vezes ridículas, mas não consigo ser tão a mesma depois disso. Odeio ser barulhenta, ser teimosa, ser indelicada e imatura: mas esse é o meu jeito de te amar, de te irritar, de te grudar em mim. Eu odeio. E esse amontoado de ódios é o condutor de orquestra esse carinho que eu sinto por você. Tu me bagunça tanto, menino, que me faz querer ir, nem ficar perto, mas antes de sentir saudade eu lembro que com você eu amo ver as coisas fora do lugar. Eu aprendi a amar essa vidinha de moça apaixonada contigo. Perdoe os exageros de carinho, os exageros de frieza, as brigas, as palavras vazias caídas, as implicâncias, os dramas e as melancolias, os ciúmes… é só o meu jeito sincero de cuidar do meu branquelo. Desculpe mas eu perdi as esperanças de lutar contra o que eu sinto Eu te amo e não consigo me livrar desse sentimento bom e ao mesmo tão doloroso que habita em mim e muito mais forte que qualquer coisa deste mundo. Então decidi por deixar de enfrenta-lo e agora o deixo livre pra viver sua vida, mas te deixo meu coração sempre aberto pra este amor entrar e repousar.!

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