terça-feira, 2 de julho de 2013

Nosso caso indefinido !!

Eu queria te contar que agora não dói mais. Só que agora não importa tanto o que você vai pensar sobre isso. Queria que você soubesse que já vi  filmes de romance milhares de vezes e nem chorei. Ok, chorei. Mas pelo filme, e não por você. Queria que você soubesse que tirei a poeira das nossas músicas, e que as ouço quase todos os dias. Porque elas me faziam mais falta do que você fez. Os nossos lugares não são mais nossos. Eu já voltei lá com outras pessoas, e escrevi lá outras histórias… . Mas ainda sim, não dói. Você não pergunta essas coisas, mas sei que gostaria de saber. Porque te conheço. E isso não mudou. Do mesmo jeito que adivinhei as coisas ruins que você aprontaria, eu sei as coisas boas que ficaram aí em você e te fazem lembrar de mim. Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E já não dói mais. Mas dá saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer a tona, o que o coração vive tentando deixar pra trás.Mas Você só entrou em minha vida para bagunçá-la. Só para tornar minha vida baderna e confusão. E o pior é que você já fez isto antes. E eu, idiota, te “aceitei” novamente. Não, eu não vou me fazer coitada, não vou fazer drama. Eu não sou coitada, eu não fui iludida e nem eu mesmo me iludi. Não houve ilusão alguma, isso tudo é real, muito real. É tudo real. Isso acontece e eu tenho plana consciência do que isso me fará. Do que isso me provocará, do que isso, futuramente, me trará, que dor trará. Cada vez que entrou em minha vida, eu sei, você teve segundas intenções. Eu não dei bola e você se afastou com a cara de pau de nunca mais falar nada, sumir de sumir mesmo, como se fosse sequestrado e os meios pelos quais mantínhamos contato sumissem juntos. Eu tratei de pensar e tentar me cicatrizar de todas as formas, eu me curei. E lá vem você de novo. Você veio como se nada, absolutamente nada houvesse acontecido, e eu também preferi assim. Seria humilhante para você que eu te jogasse na cara tudo o que me fez passar, não é? Sim, esse texto é bem direto, e espero que você entenda. Dessa segunda vez, você veio com segundas intenções novamente. Qual é? Qual é teu limite? Acha que é só tentar, não deu, some, tenta novamente, não deu, some. E teve terceira vez, você sumiu de novo. Caralho, não cansa? E olha que eu aguentei por bastante tempo, heim? Bastante tempo mesmo. É só comigo assim? Ou com todas outras você tentou tantas vezes assim? Eu não vou obter resposta alguma, e mesmo que obtivesse, eu não acreditaria. Não acredito em mais nada, mesmo que eu sempre tenha tido um pé atrás. Você me disse tantas vezes “confia em mim” Também não cansa? Você ensaiou isso? Aqui não é palco de teatro não, minha vida não é teatro. Minha vida não tem nada de encenação, não. Não entre por brincadeira. E eu já tentei dizer isto tantas vezes, e você nunca escutou. Eu tentei. E pode ter certeza absoluta de que eu não sou aquilo que você fez de mim.

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