terça-feira, 2 de julho de 2013

E quando tantas tardes gelam, quem vai me esquentar?

Por fora demonstro força e indiferença, por dentro transbordo melancolia e nostalgia.Embora eu queira muito provar que sou feita de pedra, meu coração derrete como a neve em contato com o sol. Deixo transparecer apenas o que me convêm, certos dramas prefiro não publicar. Sou um desastre ambulante, não que eu queira ser assim, mas é assim que sou. Uma tipica tragedia shakespeariana, cujo protagonista, apesar de viver o amor de uma forma incrivelmente bela, no fim, acaba com nada. Nasci pelo avesso. Sou cheia de questões mal resolvidas, guardo tudo pra mim, não sou o tipo que joga tudo na cara de uma vez, vou juntando as lagrimas, as decepções e o choro contido pra jogar de uma só vez. Dentro de mim há um labirinto de duvidas incessantes, convicta do que é certo e errado, mas ainda insisto no que julgo não ter futuro, tenho um tipo de atração por coisas erradas, estou sempre tentando consertar tudo e a todos.Tenho uma estante cheia de segundas, terceiras e infinitas chances, não desistir esta nas minhas veias, talvez seja porque eu acredite na essência pura do ser humano. Cansar, desistir, jogar pro alto? Só falo na boca pra fora, quando o coração já esta fraco pra acreditar, depois, as energias se renovam e eu luto com mais força pra continuar de pé. Todo dia que passa, é uma batalha vencida, é mais uma forma de libertação, estamos presos em uma teia de mentiras, hipocrisia e maldade, cabe a cada um escolher ser refém ou líder. O mundo é um campo de batalha, e nós somos os soldados, guerreiros em busca de uma vida melhor. Em algum lugar agora, alguém está enfrentando o mundo de frente, seja você esse alguém.Se é sonho ou real não importa eu preciso sentir e assim talvez eu encontre o meu lugar e mesmo que eu perca o horizonte estarei na esperança de que um dia alguém, quem sabe alguém?Me ajude a ver onde errei vejo cata-ventos, conto pedras no chão risco a parede da minha sala sujo a minha mão eu mudei, eu senti já não quero mais, olhar o que ficou pra trás.!

Nenhum comentário:

Postar um comentário