domingo, 10 de junho de 2012

Por fora ela é um poço de calmaria e inocência, mas por dentro mata e morre constantemente. Se senta de pernas cruzadas como uma verdadeira dama, quando necessário, mas também sabe se jogar na cadeira e não se importar em ser chamada de mal educada. Ela sabe ser fogo e gelo, fria ou animada demais sempre anda por aí com a cabeça erguida, mesmo quando a vontade é se arrastar. Ela é acida e doce meu amigo, uma junção dos opostos e está sempre com um sorriso diferente, com um olhar amadurecido. Ela cresce e caí dia após dia, dá sete passos e volta quinze tropeçando pelo caminho, é feliz, é triste, é poética, é superficial… É complicada e confusa, e poucos se arriscam a conhecê-la. Porque ela sim, sabe o quanto é difícil, e valoriza isso. Pede desculpas e depois se arrepende e volta a tratar mal, ou é fria por orgulho e chora por horas antes de dormir, se sentindo culpada por ter afastado mais um que ama só pra não demonstrar sentir. Ela ainda sente, e muito! Mesmo quando te deixar ir com um sorriso, ou dizer palavras mais frias que um cubo de gelo e mais pesadas que toneladas de titânio, ela ainda sim vai sentir um soco no estômago e uma pontada no coração ao ver quem ama magoado. Porque ela é a menina doce e delicada que vive envolvida por uma máscara de indiferença. 

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