quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Fazer as pazes comigo mesma e Viver ;D

Sabe, eu não me compreendo, sou um poço de confusão. Em certos momentos estou alegre e cativante, mas um instante depois ocorre uma queda brusca em meu humor, me torno tristonha e cabisbaixa. Tudo camuflado pela inquietude e falta paciência, mas essa camuflagem é ambígua. Necessito que me notem. Talvez toda essa confusão seja arquitetada pelo meu subconsciente que insiste em me lembrar dos problemas quando estou alegre, mas quando a tristeza me toma em suas mãos, tudo se cala. Isolo-me de mim mesmo, tendo arrancar essa tempestade que me inunda. Não me sinto lúcida, como se um apagão tivesse tomado o meu aposento, todo o que restou de mim. Era previsível essa queda, só nunca pensei fosse presenciar esse futuro contínuo.Mas agora chega de melancolia Eu vou acertar as contas comigo mesma, tenho andando muito insatisfeita. Vai quê o mundo desaba mesmo, nesse fim de semana? E aí? Nem as pazes comigo eu terei feito? Não. Eu sou bem mais do que isso, creio eu que a gente sempre faz um pacto com a vida “eu prometo, ter uma vida útil, se você me der uma chance”, e a gente tem que cumprir. Eu vou ajudar mais, me doar mais, me doer menos, e até dançar mais. Vou sair tanto, que os meus pés chegaram a doer de tanto caminhar. Sem direção, apenas sabendo que é esse o certo e não há mais volta, não há mais caminho de regresso. E se as estrelas despencarem nesse próximo dia 21, ou nos próximos 22 anos? E aí, o que foi que eu fiz? Poesia é muito pouco pra colocar no curriculum. Eu quero relatório de entrega, de 2 metros. Eu quero dizer, que nunca tive medo do medo. Que nunca tive medo de machucar os pés, pois aprendi a ser amiga das pedras. Quem sabe andar em flor, sabe andar em brasa. Quem sabe sentir a chuva, sabe entrar em contato com a alma.Tenho cede de vida

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