terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cada jeito dela e uma emoção..♪

Depois que cresci um bocadinho, pude entender: se eu não fosse assim, “anormal”, seria infeliz. Talvez eu fosse uma mentira ambulante, em vez da metamorfose que sou. Sábias as palavras que muitas vezes ouvi dos adultos quando criança: “Quando cresceres entenderá.”. Por vezes eu pensei que esse meu jeitinho de ser, era uma coisa que traria péssimas coisas a meu futuro, mas ao contrário. Mesmo sendo pessimista, a minha diferença perante os outros me faz totalmente especial. Muitos se afastam de mim, por minha forma de enxergar as coisas da vida, mas outros muitos se unem e trilham as estradas da vida ao meu lado, conhecendo-me conforme as fases da Lua, e meus exageros. Tenho breves e loucas manias, vários tipos de sorriso, e lágrimas surgem com qualquer cena que a fala do personagem do filme esteja com a voz embargada. Comum é uma palavra fora do meu dicionário, e há anos luz de meu vocabulário. Eu ilumino lugares escuros com a minha luz, e deixo pegadas conforme ando. Não sou mais aquilo que meus pais esperavam quando me desenvolvia: “Esta menina nos trará grandes problemas, já prevejo!”. Quantas foram as vezes que dá boca deles saíram grandes asneiras como essa. Me magoou muito, mas me fez forte. Às vezes vejo isso como meu primeiro desafio: driblar o que eles disseram pra uma pequena garota que nunca soube o que fazer da vida.Quero assumir que, no meio dessa moda de liberdade, sou escrava dos meus impulsos. Queria deixar claro que minha dificuldade em tomar decisões definitivas é culpa dessa minha escravidão. Se eu decido que é melhor o fim, só porque já deu, vamos tentar uma amizade bonita, eu decido até bater a saudade. Se eu tô com saudade de alguem, eu acho importante a pessoa saber disso mesmo todo mundo sabendo onde essas minhas saudades de certas pessoas acabam dando. Tá percebendo o perigo? Eu acho mesmo que tudo que eu pense em relação a Ele ou um possível nós, seja dito e jogado na mesa, ainda que meio bagunçado. E lá vou eu, de volta pra lugares onde nunca cheguei a sair. Tô sempre brincando de dizer verdades por aí, sem pensar duas vezes ou pesar consequências. Sou uma tímida sem vergonha. Por que eu esconderia minhas vontades de quem faz parte do pacote? Sempre fui impulsiva além da conta e os arrependimentos pelo caminho quase sempre compensam ou nem sempre. Aprendi, aos trancos, a não me render ao orgulho, só e sempre ao amor-próprio, que é uma derivação mais sutil e completamente justa. Quando eu resolvo, então, passar por cima dos meus impulsos quase que automáticos e, enfim, tomo uma decisão permanente, você pode ter certeza que é por amor. Amor a mim. Se eu tô contigo, de qualquer modo imaginável,ou pessoalmente você vai saber e vai saber exatamente como. Se eu for embora, não preciso tocar alarme, dar mil avisos prévios ou fazer cena de novela mexicana, batendo a porta. Você  me vera saindo aos poucos, cruzando a porta em silêncio e vai ser a última vez que vai me ver tão de perto.Sou assim uma completa explosão de sentimentos, uma pessoa totalmente fora de contexto nem um pouco normal e totalmente complicada, mas eu sou assim me gosto assim, vou estar contigo quando eu quiser estar da mesma maneira que vou sumir quando nao quiser, entao nao queira me entender apenas me aceite assim como sou ate eu tive que aprender a lidar comigo mesmo e a me gostar desse meio jeito torto de ser ou melhor ainda estou aprendendo, mas o que seria da vida se nascemos  sabendo de tudo nao haveria graça alguma, pois a vida e um eterno aprendizado!;D

Nenhum comentário:

Postar um comentário