terça-feira, 4 de dezembro de 2012


Começar algo novo sempre foi muito mais desafiador do que concluí-lo. Isso pode soar um tanto desconexo se compararmos por exemplo com games. O ato de iniciar um jogo novo, na maioria dos casos, é infinitamente mais fácil do que terminá-lo. Talvez pelo fato de que quando começamos a jogar, o ritual que antecede toda a experiência praticamente passa despercebido na nossa frente, os minutos de ligar o console, inserir o disco no drive são frações de segundos se comparados com toda a experiência que nos aguarda nas muitas horas de diversão na frente do monitor. Mas tudo que começarmos, temos que terminar-lo. Se começarmos um relacionamento, um dia vamos ter que por um fim, e este fim nem sempre é tão bom, pois as vezes o fim de um relacionamento podem deixar marcas, marcas que você levará por resto de sua vida. Histórias de amor que duram “para sempre” é só em filmes, livros e trechos de músicas. Ou seja, algo inventado, algo superficial, que só serve pra mostrar como seria uma história de amor, história verdadeira e sem fim. Tenho mania de fugir, de me afastar de tudo e de todos, ai conheço novas pessoas e quando começo a me apegar, corro, fujo da situação, pois vem lembranças de uma vida passada, de acontecimentos que já se foram a anos, mais que até hoje carrego comigo. Este medo acaba comigo, e algumas vezes acabo magoando algumas pessoas, pessoas que eu sentia que daria certo, que demonstrava não só em palavras e sim em atos magnificamente lindos. Demonstrações de amor, afeto, carinho e respeito, respeito a minhas limitações, respeito as minhas escolhas. Mesmo quando coloquei um ponto final, inventando desculpas para se afastar, olhando em meus olhos disse que iria esperar, que estaria esperando de braços abertos.

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