sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Deixa eu ser só sua e vem ser meu *-*

Há um certo clichê nisso. Toda essa coisa de cansar, desistir, parar, tem me enchido o saco. Nunca interpretei essas palavrinhas na forma literal do termo. Nunca desisti de verdade de você. Não que eu não quisesse, e sim, porque nunca consegui fazer isso. Eu juro, ando tentando fazer muita coisa pra essa angústia passar, enquanto o amor olha na minha cara e começa a rir, no maior tom de ironia possível. Odeio você na maior parte do dia, mas quando a saudade aperta, eu sei exatamente para onde quero voltar. Por que você nunca se importa com isso? Sério, eu faria qualquer coisa pra te ver sofrer agora, esperneando pela minha falta como uma criancinha mimada que foi pra escola e quer voltar para os braços da mãe. Mas você não é criança, e não sou sua mãe. E você também não me ama, esse detalhe é importante nessa minha tentativa estúpida de arrumar um jeito para que você sinta que preciso desse seu amor pela metade, já que por completo eu não conseguiria lidar. Volta aqui, finge que sou sua mãe e pede meu colo, depois que você sentir que é o meu corpo ali, deixo você deitar a cabeça no meu peito e te dou o livre arbítrio de fazer o que bem entender comigo. Eu estou na sua, e essa frase tem total literalidade. Deixa eu ter a liberdade de ter você na minha, também.

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