quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Agora você volta e balança o que eu sentia por outro alguém..!!

Quase fiquei feliz. Quase. Meu coração bateu tão forte que quase saiu pela boca, e no momento, eu estava entregue. Os fantasmas do meu passado voltaram, mas dessa vez, não foi para me assombrar. Apesar da minha “quase-felicidade”, me sinto angustiada, desarmada, com medo. Me sinto afogada em um poço ilusório, e com medo de que todo esse sentimento, não seja passageiro. A verdade é que, depois de você, eu não pude amar outro alguém. Teve outros caras, admito, outros sorrisos, outros olhares, outro futuro idealizado. Mas, no fundo do baú que arbitra minha memória, você estava presente. No meu pensamento estava você… Nosso casamento na beira do mar sob o luar, em uma noite de primavera. Sonhamos tanto e não fomos nada. Agora você está de volta, junto com todas as nossas memórias, nossas dores, nossos amores… E agora, meu bem, eu não sei o que fazer. Você está aqui e eu me sinto frágil, deslocada, sem saber o que sentir. Você continua tímido, com um sorriso cheio de graça e um olhar tão sombrio, tão negro, que faz-me perder ao observar tamanha astúcia que carregas no seu peito. Onde andou? Eu precisei tanto de você… Sei que te mandei embora, mas, indelicadamente passei de rosa para espinho ao ver você partir. Não era pra obedecer. Não era pra seguir rumo em um caminho que não espelhava “eu e você”. Sinto em dizer que quase te esqueci, assim como quase amei outras pessoas, mas sempre faltou algo. E então, essas pessoas, assim como você, se foram. Cheguei a conclusão que eu sou feita de despedir. A minha vida inteira, tive que lidar com o doce ar da despedida, mas não sinto-me preparada para lhe dizer adeus outra vez. Por favor, diga-me que fica? Não precisa me pedir em namoro, não precisa casamento na praia sob o luar, apenas precisa me amar. Me ama, por favor? Eu sei que amor não se implora, mas não consigo imaginar um futuro sem amor para nós. Eu sei que todo esse papo adolescente de menina apaixonada parece clichê, mas acho que, no fundo, é verdade o que todos diziam… É verdade que o primeiro amor é o único amor que podemos ter em nossa vida. Eu te amo, eu amo cada pedacinho do seu corpo. Eu sempre te amei e não importa quantos céus irão cair essa noite, eu sempre vou lhe amar. Não posso negar a mim mesma, quanto mais a ti. Penso que, mesmo se não for pra ser, sempre vai ser. Parece contraditório, mas é isso que o amor faz. O amor faz nos contradizermos. Faz implorarmos pelo bem mais sagrado que podemos possuir: Ele próprio. E eu imploro, com cara lavada e rabo de cavalo: Seja meu, seja meu para sempre.

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