sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ela pode , ela so nao sabia..♪

"Ultimamente eu ando escutando bastante gente me perguntando cade aquela menina alegre com um sorriso sempre iluminado, aquela garota dos olhos brilhantes a menina dos sonhos malucos aquela garota que contagiava o mundo ao seu redor o que houve com aquela menina doce meiga serena e romantica com o coração maior que tudo sempre ali disposta a ajudar. Cade? onde foi parar aquela menina.Pois bem ela continua aqui so que hoje o doce azedou , seu coração esfriou , seus sonhos domiram, teu sorriso apagou o brilho dos seus olhos foram substituidos por lagrimas, meiguise e romance ja nao fazem parte do seu ser , pois e a garota que contagiava o mundo por onde passava hoje foi engolida por ele e so consegue ver tristeza e nao ve mais esperança em seu olhar. Mas bem como eu prometi e sei que sou capaz eu vou resgatar aquela garota porque eu sei que ela ainda vive dentro de mim so preciso encontra-la e nao vou mais permitir que nada nem ninguem me afaste novamente dela, porque apesar de estar em momentos turbulentos e desacreditando um pouco da vida eu sei que aquela garota pede por socorro e pede para que eu a liberte novamente pois ela precisa de ar e acredita em dias melhores e ela quer e precisa sorrir outra vez, mas nao um sorriso forjado pra esconder a dor e sim aquele puta sorriso que brota da alma,Aproveito que estamos acabando mais um ano pra deixar morrer tudo de ruim que acontecestes e deixar o passado de lado e me abrir para o novo entrar e junto com ele permitir que aquela garota hoje mulher volte a ter aquele brilho encantador nos olhos e aquele sorriso explendido nos seus labios. Chega de lagrimas e larmurios me jogo ao novo em busca de mim e me entrego de braços abertos a vida vou viver cada segundo como se fosse o ultimo e minha missão de agora em diante e me resgatar  e voltar a ser quem eu sempre fui moça risonha que ri e que sonha."

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Não sejas dependente do amor!

Eu não sei como começar, e muito menos se ficará bom, o que eu preciso mesmo é dizer, é falar, então vamos escrever antes que eu pire. Uma das minhas frases favoritas que ja ouvi e a seguinte “A uns anos atrás eu conheci um garoto que fez todas as escolhas erradas…” E eu acho que isso tem muito haver comigo, eu me identifico a esta frase uma garota que teve todas as oportunidades,teve a melhor educação, os melhores amigos, uma vida quase perfeita, mas preferiu cometer erros, procurar refúgios, e com isso se entregou a um dos maiores vícios que existem na humanidade hoje… Pois e, sabem qual é? Sim, esse mesmo, o vício da “dependência” . Pois é, com tantas drogas por ai essa ingenua foi escolher logo uma pessoa! Colocou os sentimentos dele na frente de tudo em sua vida, amigos, escola, família, triste erro… Acreditou que o mundo era perfeito, que com o amor podia ser capaz de encontrar tudo aquilo que sentia falta no mundo lá fora, e assim foi atrás do que ele chamaria de felicidade, o amor, mais um triste erro. Enfim, lá fora ela encontrou o que tanto procurava, pôde encontrar o amor que tanto sonhava,acreditou, confiou e entregou o que de melhor possuía, o seu coração, mais um triste erro. Amor? Carinho? Paixão? Lealdade? haha, somente as primeiras impressões de uma pessoa quase certa, de uma pessoa quase santa, de uma pessoa que apenas quase luta por você… É, tristes doces de ilusões de um amor “eterno”. Inícios e finais iguais com os meus indícios… Tudo começa com um “eu te amo” e termina com um “me esquece” , tudo começa com um sorriso e termina com uma lágrima, um desprezo, uma cicatriz. Murros e murros em ponta de faca são dadas diariamente, pensamentos em um simples foco, aquele bendito sentimento chamado amor, fazendo você perder horas de sono, horas de estudo e trabalho, pois é, sabe quando seu consciente está uma bosta no meio da prova ? A culpa é dele! As horas passam, os sábados as noites acabam, e ele sempre volta, batendo em sua porta, relembrando daquelas pessoas que disseram um “eu te amo” para cicatrizar suas feridas, e depois um “me esquece” causando as feridas dele, causando os transtornos, causando mais escolhas erradas! Mas sabe de uma coisa? Com tudo isso esta garota aprendeu algumas lições no mundo lá fora que somente essas escolhas erradas somadas com o amor puderam ensinar. Não importa o quão bom o amor seja, cê é que é, ou quão dignada seja uma pessoa, o quão ela seja diferente das anteriores que você conheceu, o quão seja a paciência e o carinho dela por ti. Não importa o quão ela te de atenção e se preocupe se você está bem, se está precisando de alguma coisa, ou o principal, se está feliz com o “nós”, no final esta pessoa machucará você,  irá embora, e encontrará um outro alguém,  não lutará para ficarem juntas… Ela então aprendeu enquanto colocava a mochila nas costas e ia pra escola da vida onde possuía a matéria do amor, que não importa o quanto duas pessoas se amam, um dia elas irão se separar, e não há nada que se pode fazer contra isso, é a lei da vida, é a lei do amor, é a lei dessa escola. A uns anos atrás eu conheci uma garota que aprendeu da pior maneira possível a não confiar em qualquer um, a acreditar que a vida não é aquele quarto “azul ou rosa” onde você sempre irá conseguir as coisas, a uns anos atrás eu conheci uma garota que deixou gravado a seguinte frase, “Acho que eu podia chamar aquilo de amor… Primeiro amor sabe? Aprendi bastante, me ensinou a viver, a pensar, a amadurecer… Só não me ensinou a amar de novo.” porque o amor meu amigo, não importa quantos anos passa, quantas pessoas tu encontra, aquele amor de verdade só existirá uma vez! O problema é, quando o amor for encontrado e essa pessoa no final dizer “me esquece” logo depois do “eu te amo”, ai sim, tu perceberá o quão boa ela prestando, ela também jogou aquele sujo joguinho, da lei da vida…E no final, você foi o que mais saiu magoado mais uma vez, em mais um final despedaçado…

Apaixonar-se es tão doentio!!

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer de novo ,apesar de ja estar acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar as amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome de alguem em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

Esperar e cansativo doi lateja :(

Ele te deixa, e a única coisa que sobra dele com você é a esperança de um dia o telefone tocar e ser ele. Então você fica ali, esperando, agarrada no telefone como se fosse a coisa mais importante do mundo - e no momento é. Olha que surpresa, o telefone toca. Você a principio atende como uma desesperada, e se decepciona em seguida por saber que é sua vizinha te pedindo um pouco de açúcar emprestado. Você tenta ser educada o máximo possível, mas quer desligar logo para que a linha não esteja ocupada caso ele ligar. Depois de uns 40 minutos, o telefone toca outra vez. Você tá longe, mas para conseguir atendê-lo no segundo toque, sai correndo atropelando tudo pela frente. Consegue, mas infelizmente não é ele, é a sua mãe perguntando se você já comeu. Que mãe liga para a filha só para perguntar se já comeu? A sua liga, mas você não ta com tempo para responder todas aquelas perguntas bestas que todas as mães sempre fazem, e só diz que tá ocupada e precisa desligar. E desliga. Demorou 2 dias para o telefone tocar outra vez, é sua operadora, e você desliga. No outro dia, toca, toca, toca, e você ta no banho, tenta sair do banho o mais rápido possível para chegar até o telefone, mas quando vai atender, para de tocar. Ai toca mais uma vez, e infelizmente é a sua amiga só pra contar sobre o fulano lá que ela tá a fim, e você demonstra interesse sem estar nenhum pouco interessada. 3 horas depois ela desliga. Você já ta perdendo a paciência, e quer mais que o telefone se exploda. Literalmente. No dia seguinte, ele só tocou uma vez, e caiu. No outro dia, você já não se importa tanto com o telefone quanto antes, e ele já não é mais sua prioridade. Se tocar, tocou. Se você atender, atendeu. Não fazia mais diferença, porque suas esperanças haviam sido assassinadas por você mesma, porque no fundo, você estava cansada de tudo. Passado  alguns dias depois do acontecido, seu telefone toca, e olha que merda, era ele. Você fala alô, ele fala alô. Você reconhece a voz, e seu corpo petrifica. Silêncio absoluto que dura uns 10 minutos mais ou menos, até ele quebrar e perguntar “Como você está?”, e você só responde “Bem”, curta e grossa, sem ter que prologar a conversa e nem nada, só “Bem”. Ele solta em seguida “Sinto a sua falta”. Filho da puta! Você passa  dias esperando a pessoa te ligar, só para dizer “Sinto a sua falta”? É isso mesmo? Esperou tanto por nada? Sofreu tanto por nada nada? Se desesperou tanto por nada? Então você começa a se sentir minuscula, incapaz, ridiculamente idiota perto de toda a situação. Quer chorar, mas não chora. Quer xingar, mas não xinga. Quer enlouquecer, mas não enlouquece – quero dizer, não mais do que já enlouqueceu esse tempo todo. E só fica parada, ouvindo a respiração de ambos por mais 5 e longos minutos, até dizer com muito esforço “Tarde demais.” Tu… tu… tu… Foram os “tu’s” mais eternos da sua vida. E logo pensa, “Esperar cansa.

Um basta !

Em menos de dez minutos você se lembra de tudo. Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpada e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida. Você se lembra que o grande amor da sua vida. O maior. Aquele que você nunca superou. É o tipo da pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano.E você lembra daquela sensação que sentia ao lado dele. De solidão profunda.  E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode ser um pouco boba ou até mesmo triste. Com carros que correm para esbanjar uma grana gasta com coisas sem amor, bilhetes de reclamação de barulho, filmes onde cunhadas se comem e amigos que ligam na madrugada achando que puteiro pode ser uma opção legal. Em minutos você entende como ninguém o que te trouxe até aqui, tão longe dele. Me senti visitando meu próprio cemitério. Com amigos e amores mortos e enterrados. Pessoas que a gente desenterra de vez em quando pra ter certeza que fizemos a melhor escolha enterrando elas. Pessoas que a gente lamenta a distância, afinal, já foram tão importantes e… Será que não dá para começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez? Pessoas que a gente tenta se agarrar para não sentir que a vida caminha para frente e isso significa, ainda que muito filosoficamente, que um dia vamos morrer. Nossos amigos vão ficando para trás, nossos amores, nossos empregos, casas tudo… Um dia seremos nós a desaparecer. Mas a lição que eu aprendi é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com algumas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.

Tempo quanto tempo precisa :S

Ando crendo que meu cérebro sofre de claustrofobia. Ossos, assim tão superficiais, não estão me bastando como antes. O que faz a minha cabeça não se desmanchar parece alguma coisa pouca. As enxaquecas são terríveis principalmente nos dias de domingo. Já tomei quatro ou cinco remédios e não é só o ventilador paraplégico que está rodando agora. Entro em estado letárgico assim como o relogio  na parede parado a semanas.Fiquei ali horas fitando o relogio e imaginando sobre o tempo,perca de tempo talvez. Mas também, as horas não se perderam. A verdade é que a gente nunca perde tempo. Nunca. Você pode atrasar o seu relógio digital ou analógico, mas um segundo depois já vai ser um segundo depois, mesmo que seja um segundo a menos. A questão é que ninguém aproveita bem o tempo que tem. Todo mundo já nasceu e não tem mais nada o que fazer na Terra a não ser esperar. O mundo é, em suma, um enorme consultório médico. Aproveitar o tempo é ser feliz? Pois que seja. Felicidade é um negócio parecido com ar-condicionado, revistinhas fúteis ou pseudointelectuais e muito café fraco. Distração, é tudo distração. Se o universo fosse um consultório real, pelo menos você estaria ali esperando ser curado de algum mal, algum câncer, algum transtorno do pânico, alguma apendicite. Mas o relógio analógico é só uma analogia. Ninguém quer te atender. Ninguém me prendeu nessa espera infinita com o intuito de me fazer ser uma pessoa melhor. Rugas, arrependimentos, remorsos, raivas acumuladas durante anos, tédio… Não, definitivamente, envelhecer não te torna uma pessoa melhor. Só te faz virar uma pessoa. Só. Ninguém vive mais do que deveria viver. Nada, absolutamente nada é puro aprendizado. Sofrer no lugar do tempo é uma obrigação, porque ninguém quer “perder tempo”, “matar tempo”, “desperdiçar tempo”. Ninguém quer deixar o tempo pra trás… Ou melhor, a maioria das pessoas não quer. Eu, particularmente, não me incomodaria de deixar alguns segundos pra trás. Não me incomodaria de fechar algumas abas do meu navegador e chorar, chorar, chorar, até o peso da solidão diminuir. Mas a matemática da existência é tatuagem, e ninguém te pergunta se você aprendeu ou não a ler ponteiros. Com exceção do seu livro didático do jardim da infância. Eles querem que você descubra, desde cedo, que o cedo não existe. Sempre será tarde demais. Que o sol também cumpre horários e que a sua juventude está se pondo diante dos seus olhos. Antes essa tal claustrofobia fosse apenas uma pequena inflamação no meu modo alegre e otimista de enxergar o meu pedaço de continente. Bonito, muito bonito. Os aviões, a crença e a ciência fizeram do céu um lugar palpável. Os mortos fizeram da terra e do caixão as próprias habitações. Tudo nessa vida é tangível. As paredes do domingo se expandem por todo o universo. A claustrofobia do cérebro humano acontece quando você se revolta contra todas as distrações e se dá conta de que o relógio daquela tal sala de espera está parado assim como o relógio da parede da minha casa também está. Quando você percebe que ainda tem muito, muito tempo pela frente. E que no fim, você sempre vai acabar implorando pelo segundo a mais que você gastou implorando por um segundo a mais.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Era pra ser uma mulher inconstante, porque às vezes se sentia como uma, se submetia a todo tipo de coisa, a todo tipo de gente, esperando dar aquele grito solto que há nas pessoas que amam. Mas era um pouco triste . E tinha uma coisa escondida dentro do peito que pesava tanto, mas tanto, que andava meio encurvada. Sem esperança nenhuma no depois. Mas mesmo arqueada, uma flecha cruzando o corpo magro, porque isso tinha de admitir que era, saía. Saía, procurava, olhava, berrava, não via. Só esperava. Porque parecia, dentro dela, dentro da alma dela, que estava sempre a procura duma coisa muito nova ou muito antiga. Uma coisa de tempos atras. Mas já havia morrido, aquela coisa sem nome. E nisso ela não pensava não. Talvez por ser meio burra, sonhadora, queria mesmo era ser feliz. Então não imaginava. Se imaginava, usava aquilo da negação e partia de novo, sem rumo definido, porque era louca, moça e louca, pra algum lugar bonito. Colocava seus melhores sapatos e vestia sua melhor roupa. Sentia-se absurda ali tao linda se olhando ao espelho. E isso proporcionava, mesmo que clandestinamente, uma felicidadezinha genuína. Quase trotava, nessas horas. Caminhando desingonsada, moça,morena, louca, puta da vida, na verdade, meio doce as vezes porque a noite dava às pessoas essa coisa lasciva: a tentativa de encontrar alguém que enxergue, de longe, com força, uma luz colorida emanando. Uma vontade de amor, de sexo, de beijo, de carinho, de comida, de banho, de mais um daqueles insights em que se vê ao longe um futuro bem interessante. E de novo a percepção que de que o insight está errado, confuso. Feito quarto de criança manhosa. Via uns caras legais, em dias assim. Nem feios nem bonitos porque acreditava ser uma coisa muita relativa, muito temporária, muito diferente. E enxergava então um ser além. Quase via, com uma visão trazida de tempos meio remotos, meio esquecidos, o interior, o fundo, o âmago. Aquela parte lá pros lados do sul, do sudeste, quase chegando ao oceano mais baixo e frio do corpo. Amava os sem barba cara de nenem. Talvez porque se lembrasse de algo puro. Mas tinha tesão, tesão mesmo, a coisa espantosa e quente, por aqueles meio cafa mesmo. Meio downs, meio perdidos, meio transviados, como se escondessem alguma coisa íntima e como se a tal coisa íntima, por ser tão misteriosa e cheia de segredos, a impulsionasse, a puxasse, a atraísse, quase que milagrosamente, a descobrir. Entrava então no bar. Entrava no bar como se não tivesse medo algum e sorria alto que era pra chamar atenção. Conseguia, sabe-se lá se pelo riso, pelo jeito, pela forma estranha de andar. E lá vinha um cara daqueles todos tentando ser pra ela o que não era e não seria até o fim da noite. Começava a tocar uma música antiga de repente, que saudade disso, que saudade disso, e um sax gemia tão violento que ela tinha vontade de se ajoelhar no chão, de pedir perdão, de agradecer por tudo e por nada e por tudo e por nada e por tudo… Mas só se levantava. Via distante, imaculado, como numa bolha translúcida, o corpo meio magro meio gordo dum homem bebendo sozinho. E se aproximava. E dizia um oi. E perguntava, assim, com um ar de quem sabe do mundo, se poderia sentar ali. Pra baterem um papinho nada a ver, sabe? Conversa de bares. Logo sentava e cruzava as mãos frente ao rosto e no cruzar as mãos frente ao rosto, dizia: mas então, que é que te traz aqui hoje, me parece tão triste, tô enganada? E o cara que era loiro, tinha olhos fundos e era realmente triste a olhava nos olhos. E ela percebia que até que sabia das coisas. Tinha começado então, a coisa sem nome. A coisa magnética, não entendível, não conclusiva. Tinha começado de novo a coisa que a fazia sentir e naquele momento ela estava sentindo: não como se a fosse a mulher de salto mais linda da terra. Na verdade, sentia-se apenas meio angustiada. Angustiada como a recusa do amor.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

I LIVE FOR LOVE ♥

"Hoje o meu coração bate mais forte que antes eu realmente sinto necessidade de escrever sobre o que sinto, é como se eu precisasse pôr para fora tudo o que eu quero dizer a ele, mas eu não tenho a mínima ideia de como o fazer. Eu ganhei meu ano o vendo este final de semana .foi pouco tempo mas foi intenso. Mas, de qualquer forma, foi bastante perfeito para mim. E, que seja, tanto faz, o importante para mim é estar com assim tão bem. Estando com ele é como se eu não precisasse de mais nada. Ele me abraçou e tudo fica tão bem. Ele é a paz que eu tenho procurado para viver. Por mais que eu tente entendê-lo, às vezes isso é quase impossível. Eu gosto das complicações dele. E das birras, dos ciúmes, dos dramas, das frases exageradas e dos apelidos sem noção. Ele me faz rir da forma mais bizarra possível, cara. Ninguém consegue fazer isso. Tipo, me fazer rir até minha barriga doer, ou soltar a gargalhada alta, ou ficar sem ar depois de muitos risos. Ele consegue fazer tudo isso e um pouco mais sem nenhum esforço. Só em ouvir a risada dele - E que risada gostosa, hein, mano - eu começo a rir junto. É automático, sério. Eu não consigo resistir aos seus encantos, eu sempre acabo cedendo, ele sabe me deixar mansinha e isso é muita filha da putagem. Bom, eu daria tudo para estar com ele agora nessa cama vazia. Eu queria poder esquecer tudo o que nos impede de estarmos juntos agora e passar com ele mais essa noite . Confesso que às vezes eu sinto um medo do caralho. Sei lá, em certos momentos é como se ele quisesse se distanciar e isso me deixa meio angustiada, com um aperto no peito e tal. Eu sinto que eu preciso dele mais que nunca, porque eu me apeguei pra porra. Eu jurei para mim mesma não me apegar a ninguém, mas puta que pariu, o que eu poderia fazer? Ele é a mistura de tudo o que eu nunca quis com o que eu sempre precisei, e isso é foda pra caralho. Desculpe os palavrões, é que às vezes é como se os palavrões soltassem os nossos sentimentos, seja raiva, amor, intensidade ou seja lá o que for. Ele acabou de ir dormir, e eu sei que não estou sozinha, porque eu sei que, talvez quem sabe, ele esteja pensando em mim assim como eu estou pensando nele. É estranho imaginar essas coisas. Que merda ele deve estar pensando de mim, cacete? Eu odeio perguntas sem respostas, mas eu continuo as fazendo. Tanto faz, um dia teremos as respostas para tudo o que nos deixa frustrados. E, de alguma forma, eu aprendi que para alguma coisa dar certo, muitas tem que foder com tudo. Vai foder com tua alegria, com tua auto estima e com teus sentimentos. Mas tu vai aprender, de um jeito ou de outro tu vai aprender, e é ai que está a beleza de tudo: tu aprende, ah, aprende, e no final está tudo bem. Você encontra tudo o que pediu, e eu encontrei tudo o que precisava na pessoa menos provável. E assim que a vida é: imprevisível."

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

“No tempo certo, tudo dará certo.”

Eu tava pensando aqui na vida enquanto juntava meus cacos. Eu to sozinha nessa porra toda, as pessoas que hoje dizem que vai está contigo sempre, são completamente diferente das pessoas que prometeram o mesmo a um ano atrás, e por fim ninguem cumpriu com o planejado será que no próximo ano já vai ser outras pessoas? É interessante a intensidade que as pessoas se afastam, somem e esquecem do que havia prometido. Afinal, o que é promessa? Ela não passa de palavras ditas no calor da emoção, não passa de apenas dividas, e dividas nem sempre são pagas, a gente vai morrer devendo algo, é sempre assim. Talvez por esquecimento ou por apenas pirraça, mas nunca vamos cumprir todas as palavras ditas, já me acostumei com isso. Já to quase acabando de juntar os cacos e agora o que faço? Não vai da pra colar todas essas porcarias de volta, preciso de um eu novo, não posso aparecer pra o mundo, assim, toda remendada. Quero uma cara nova, sentimentos novos, prazeres novos, tudo novo. Mas não quero tudo de novo, dessa vez quero diferente. ja diziam quer mudanças que tal começar por voce entao assim vai ser.Começo por mim mesma chega de tralha e coisas velahs vamos dar um up no visu e mandar as lembranças pro espaço renovar o guarda roupa assim junto renovando a alma tambem e ja que vou dar uma repaginada no quarto seria otimo ajeitar o coração tambem e quem sabe preenche-lo com o novo ou apenas limpar a casa para habtar os novos que se chegaram.Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos. O que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Te amo cada dia mais..♪ *-*

É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te nos pegarmos na cama eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos. E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente: nenhuma cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você. Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra. Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar andar ao teu lado, naquela pracinha da sua rua, naquelas florzinhas amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua. Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os pelos penteados de lado da sua mão. Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos, para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é seu. Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada, apenas porque o seu nada também é seu. Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão  querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Uma casa que tenha vida nela *-*

A vida é muito mais do que isso… A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.’ Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas… Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida… Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto… Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos… Netos, pros vizinhos… E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente. Arrume a sua casa todos os dias… Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela… E reconhecer nela o seu lugar.

Ele é so mais um cara como os outros tantos ;)

Ô, menina, não desiste não. Você vai fazer sua história, vai sim. Você vai conhecer o cara que vai entender cada detalhe teu e vai te fazer se pegar sorrindo mesmo sem saber. Vai conhecer aquele cara que faz careta pro espelho quando escovam os dentes juntos, que canta a música de vocês quando toma banho, que te dá um beijo na testa quando vai trabalhar e que te busca na faculdade. Vai conhecer aquele cara que vai parar no meio da chuva, fechar o guarda-chuva e te beijar, que vai chegar com você nos braços em casa, rindo igual um idiota e que é um desastre na cozinha. Aquele cara que veste teus sutiãs e fica fazendo gracinha, que discute contigo e não vai lá falar nem ferrando. Vai conhecer aquele cara que te descabela, que tira teu fôlego e te deixa bamba. Que fica te fazendo ciúmes só porque você fica linda quando brava. Aquele cara que gosta do jeito que você fala, do jeito que anda e do jeito que faz as coisas. Aquele cara na medida certa. Aquele Cara, com c maiúsculo mesmo. Ah, mas você também vai conhecer aquele cara que não te dá a mínima, aquele cara que te deu um fora, aquele cara que te traiu. Aquele cara que era carinhoso e depois te trocou, aquele outro sério e chato, aquele romântico e grudento. Aquele cara que as vezes te faz rir, mas quando faz chorar é pra uma noite inteira. Aquele cara que você sempre achou que ia dar certo, mas não deu. E todos esses caras vão servir só pra te ensinar e pra te ajudar a terminar sua história. Afinal, as coisas mais bonitas são as mais tristes, e as pessoas mais bonitas são as felizes. E nessa história — na sua história —, é você quem decide se termina triste, ou linda. Porque você é incrível, menina. Você é incrível.

Desculpe se hoje o vinho é amargo!

Já entendi, pra você eu sou um vinho caro, eu tenho meu valor, você aprecia isso, você me bebe, me toma, aproveita a minha doçura, e me coloca na estante. Sabe que eu sempre vou estar ali, você me troca pela Tequila. Quando ela não lhe dá o que você deseja, você vem a mim, eu sempre vou lhe esperar, inclusive estou aqui, só esperando, você sempre volta, e leva uma parte de mim contigo. Eu te amo, sempre vou, mas isso cansa, ser a segunda opção, ser pra quem você corre quando ninguém mais te quer, você me aproveita enquanto ainda diz que ama a sua Tequila, odeio o modo que você ama. Eu tento ir em outras adegas, mas eu sempre acabo voltando pra cá, e lá vem você de novo, vindo ser amada, vindo afogar suas mágoas e ter quem as ouça. Mas eu sei que depois, quando você se sentir bem, eu volto pra estante, e você volta pra Tequila. mas chega me cansei disso tudo, não vou mais ser aquele vinho refinado a te esperar na estante vou seguir a adiante e se voce sentir vontade de degustar novamente deste vinho pode vir, mas desculpe se ele estiver meio amargo a culpa foi sua mesmo quem mandou deixar tanto tempo parado uma hora o que era doce acaba ficando amargo, pois ate o vinho mais puro  e caro estraga se não for bem apreciado.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013 :D

Este ano posso disser que foi o ano dos extremos dias totalmente maravilhosos e dias uma bosta total. Dissimilei, simulei concorrências. Desisti de certas coisas mas depois telefonei atras. Beijei outros, fui ao cinema,  andei sumida, por sete dias consecutivos.Jurei não ficar mais com algumas pessoas. Depois acabei me rendendo.Ouvi 392 vezes a mesma canção. Critiquei o fato de eu ser toa patetica. Sorri na fila do supermercado.Tive sonhos sem nexo. Decorei  fórmulas . Senti vergonha por algumas coisas feitas.Disse coisas baixinho. Escrevi cartas amorosas, falou de meus amores com minhas amigas, enchi o saco das tais amigas. Pedi coisas com voz de criança. Cantei música no violão em madrugadas de brisa. Fui pervertida, fui perseverante, fui perversa.  Corri  em volta da lagoa. Nadei numa piscina de bolinhas. Andei dispersa por um tempo. Senti ciúmes. Gritei. Tive medo da chuva, de sapos, do fim. Conheci novos tipos de abraço. Fui em mais shows , estádios de futebol e peças de teatro ao ar livre. Briguei com pessoas proximas. Mandei gente embora e senti o peito queimar.  Abri a porta para pessoas novas entrarem, mas tambem deixei algumas entrar outra vez. Abri um sorriso por conta de outro sorriso. Comi brigadeiro de panela, fui obrigada a usar tenis, tomar vacina, comer peixe,fazer exames. Senti nojo. Li contos.Aprendi a calibrar pneus. Fui caçoada pela minha tolices. Fiz amor.  Dormi no sofá. Possei na rua. Tomei um porre daqueles de nem saber quem es. Fingi não chorar. Comprei teste de gravidez pela primeira vez e o balconista sorriu nervoso. Senti ausência . Ganhei colo . Fui teimosa. Fui chata. Fui burra. Fiz piadas. Fiz cena. Perdoei, enjoei, entendiei debochei, doei. Reclamei Perdi medos.  Cresci . Construiu um álbum de fotos, organizado, contando uma história. Me inspirei em canções. Enfim muitas coisas me aconteceram no decorrer deste ano mais a maior e melhor delas foi o quanto eu aprendi com TUDO que eu passei .

Apenas me ame *-*

Por favor não me prometa o mundo, não quero tudo isso, eu só quero atenção. Quero que note o novo corte de cabelo ou a cor que quase imperceptivelmente mudou. Diga diariamente o quanto me ama, diga várias vezes e não só com a boca, use os olhos e seu coração, use a alma para me falar do seu amor. Lembre-me diariamente que sabe e pode me fazer feliz, relembre-me dos nossos primeiros encontros e de como você adorava rir ao telefone. Lembre-me do quanto eu amava seu sorriso . Lembre-me o porque de nossos beijos se completarem e não se esqueça de dizer o quanto quer que isso nunca mude. Às vezes eu não vou merecer isso, mas tenha paciência e só aumente o tom de voz quando precisar cantar nossa canção pra que eu perceba que ela ainda faz sentido. Quando eu não merecer seu beijo me beije assim mesmo e não diga nada, eu vou saber interpretar seu silêncio e vou querer corrigir meu erro. Não deixe que outro alguém me dê ombro quando o ombro que me pertence é o seu e não deixe que ninguém seja mais meu amigo que você, não quero ter segredos com outra pessoa, entende isso? Se não houver mais planos e de alguma forma perder a graça, me diga isso e diga se quer recuperá-la, diga antes que seja tarde e eu farei por ti ainda mais que o que faço, qualquer coisa, um sonho doido, o que quer que seja para que a mágica não se perca. Esteja atento a mim, mostre-me isso, se mostre aqui. Estou ligada em tudo que te cerca e a única coisa que pode evitar que isso mude é que você faça o mesmo por mim. Me ame de volta, com toda a atenção e carinho que também lhe dedico, me ame por inteira e permita que eu possa te amar também. Me ame de verdade e convença-me, todos os dias, que não fará sentido algum amar outro alguém.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Quando a gente cansa e The end pra voces ;*

Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem “E se”. A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, apenas paramos de nos importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final.

Me ensinou a ser sozinha :(

Ele não sabe mais nada sobre mim. Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos. Ele não sabe quantos livros pude ler em algumas semanas. Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos. Ele não sabe quantos amigos desapareceram desde que me desvencilhei da minha vida social intensa. Ele não sabe que eu nunca mais me atentei pra saudade. Que simplesmente deixei de pensar em tudo que me parecia instável. Que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre. Ele não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha. Ele não sabe que desde que não compartilhamos mais nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: ele nem imagina que foi ele quem me ensinou esta alegria.

Deixa eu ser só sua e vem ser meu *-*

Há um certo clichê nisso. Toda essa coisa de cansar, desistir, parar, tem me enchido o saco. Nunca interpretei essas palavrinhas na forma literal do termo. Nunca desisti de verdade de você. Não que eu não quisesse, e sim, porque nunca consegui fazer isso. Eu juro, ando tentando fazer muita coisa pra essa angústia passar, enquanto o amor olha na minha cara e começa a rir, no maior tom de ironia possível. Odeio você na maior parte do dia, mas quando a saudade aperta, eu sei exatamente para onde quero voltar. Por que você nunca se importa com isso? Sério, eu faria qualquer coisa pra te ver sofrer agora, esperneando pela minha falta como uma criancinha mimada que foi pra escola e quer voltar para os braços da mãe. Mas você não é criança, e não sou sua mãe. E você também não me ama, esse detalhe é importante nessa minha tentativa estúpida de arrumar um jeito para que você sinta que preciso desse seu amor pela metade, já que por completo eu não conseguiria lidar. Volta aqui, finge que sou sua mãe e pede meu colo, depois que você sentir que é o meu corpo ali, deixo você deitar a cabeça no meu peito e te dou o livre arbítrio de fazer o que bem entender comigo. Eu estou na sua, e essa frase tem total literalidade. Deixa eu ter a liberdade de ter você na minha, também.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Não posso me perder :(

Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser eu.

Voce aparece e puff volta tudo :(

Porque o sentimento não acabou. Luto contra meus pensamentos e contra meu coração. Tento ocupar minha mente com coisas que não me levem a você. Mas não dá, nunca dá. Se durmo sonho com você. Quando acordo há vontade de te ter so aumenta. Se resolvo escutar música, adivinha qual a primeira a tocar? Exatamente aquela que ouvimos juntos e que você cantou olhando nos meus olhos “eu troco meu destino pra viver o seu" não me esqueço do brilho do teu olhar ao entoar essa canção e me recordar daqueles olhos azuis me fitando acompanhado daquele teu sorriso branco perfeito me faz tão bem. Se resolvo sair de casa vejo um casal que é bem a nossa cara, aliás, que é bem parecido com o que planejavamos ser. E dá um desespero, dá uma vontade de te ter , dá vontade de planejar  cada detalhe do futuro ao teu lado. Sei que voce fugiu,porque nao queres estar comigo pra toda a vida mesmo sabendo que fomos feitos pra ficarmos juntos eu não me conformo com voce nao aceitar o  que e certo, porque o meu amor é maior que tudo inclusive eu largaria meu mundo pra viver no seu.Ai Resolvo ler e Nicholas me presenteia com "O amor é a força mais poderosa do Universo, e quando duas pessoas se amam, nem a distância nem o tempo podem separá-las" e a esperança toma conta de mim de um jeito que nem eu entendo ela me domina por inteira.. E acredito que o destino ainda nos reaproximará. Acredito que todos nossos sonhos se concretizará. Porque eu tô disposta a te esperar. Tô disposta a te ver com outa e me conformar que um dia você será apenas meu. Tô disposta a me guardar só pra ti, ser só tua menina. Não quero mais te ter como um amigo, namorado ou noivo, quero te ter como meu homem. Quero te apresentar aos meus pais com muito orgulho como futuro pai dos meus filhos. Quero que você seja o meu unico esposo sim com voce eu pretendo ir pro altar. E vai ser, eu sei que vai. Porque é você, e sempre vai ser voce meu anjo. E isso que vivemos ainda renderá uma boa história para nossos filhos, e daremos muita risada de tudo isso antes de dormir. Eu tô disposta! Você topa? Tô disposta a lutar contra tudo e contra todos se você estiver ao meu lado.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Tudo me dói. Tudo me faz sofrer ao extremo. E quem deveria se importar, não se importa. Qualquer palavra grosseira, qualquer olhar com desprezo, qualquer abraço pouco apertado, qualquer sorriso não dado. Sinto demais, o tempo todo. E as pessoas se fortalecem em cima da minha fraqueza. Isso é normal? Ser feliz com a tristeza alheia? Pois pra muitos, já virou rotina. E a minha rotina, também se formou. Todas as noites, acabo chorando pensando nos mil motivos que tenho para fazer isso, estar ali, só, e sofrendo enquanto os outros sorriem. Que ironia, tal pessoa que me prometeu sorrisos, agora causa meu pranto. E eu faço o que? Sofro. Porque é o que sei fazer de melhor. Sofrer e tentar calcular meus erros. Fixando cada centímetro do que vivi, e procurando entender o porque de tudo isso. A dor é estonteante, cada milímetro do meu corpo dói. Essa é a minha versão morrendo. Morrendo por tentar ser o que não sou. Morrendo por tentar alegrar a todos e evitar o desprezo que me consome a cada segundo. A vida não vai realizar todos os meus desejos. Mas manter a carnificina viva é o mínimo que posso fazer. O regulamento está zerado. Nem a mais bela das bailarinas sabe o que fazer. Esquecer os passos é normal, afinal, estamos perdidos nesta vida íngreme de solidão. O coração não para, mas congela relativamente a cada batida. Ser sozinha é a melhor forma de viver. O ser humano cansou de entender. Vivemos presos no sorriso forçado. No abraço mal dado. Na mão fria apertando a sua tão levemente que parece que estamos cumprimentando o ar. Não se valoriza mais um leve aceno de cabeça. Somos nós e o pó. Somos o pó que vira nó. Somos o vento frio de um julho mascarado de dezembro. Acredito nas minhas fraquezas. Mas sei que elas não serão o suficiente para suprir a minha necessidade de ser um ser de verdade. Se minhas fraquezas te fortalecem, faça bom uso delas. Eu sou um redemoinho prestes a se formar, e se nada do que eu digo vai te fazer enxergar, vou continuar a minha rotina e ao pó vou regressar.

Ideologia eu quero uma pra viver...♪

 Mudaram as estações e ao contrario da musica da Cassia Eller muita coisa mudou, tem muita coisa diferente, malandragem não é coisa que se peça hoje em dia, ninguém para nas esquinas a espera de olhares, e a gente prefere levar a tristeza para rua e deixar a esperança guardada em casa pra ninguém roubar, hoje é difícil criar coragem pra atender o telefone, mas por medo da realidade, da maldade. É, Caju, o tempo parou para ti, e ira parar para todos, ninguém mais protege nome por amor, usa codinomes e vai buscar na escola, é muito raro encontrar amores verdadeiros, e quem é exagerado infelizmente é rotulado. Todos descobrimos que não existe essa coisa de caminho traçado. Ideologia é palavra extinta, se bobear, vão perguntar se é para comer. É, Cartola, as rosas murcharam e ninguém se importou com isso. Já é muito tarde para amar, sem saber o rumo que iremos tomar. Porém, a saudade ainda aperta e o vazio no peito só está maior nas pessoas. Renato, o seu todo tempo do mundo foi tão curto, porém estava totalmente certo quando dizia que os jovens, hoje, são os que adoecem, o vento não leva as coisas embora e sim as trás de volta, e pode ter absoluta certeza que o numero de Clarisses no mundo aumentou. Lenine, o silencio das estrelas não conforta, e até agora eu não descobri o que eu procuro afinal. Ninguém me deu um sinal. Ninguém mais tem paciência para aturar o mundo, e o mundo já não espera mais nada de bom de nós. Realmente, hoje as pessoas só querem sair só. e seguir alguém nunca foi seguro. Hermanos, sinceramente, ser chofer de caminhão não deve ser algo bom, e amor perfeito como o de Lisbela é pura ilusão, o velho e o moço já fazem parte do mesmo corpo, e se bobear, o velho tem uma alma mais inspirada que a do jovem. A primavera chegou, partiu, chegou novamente e nada veio com ela. O desejo de ter alguém na próxima estação morreu. E a calma não vem de lugar algum, é privilegio dos que já nascem com ela. Engenheiros, pra ser sincero, ninguém no mundo sabe o significado de sinceridade. desprezam o lema de ser o que podem, e todos podem se apresentar como otários hoje em dia, não passamos de vitimas da vida. Ninguém mais acredita que dragões podem ser moinhos de vento, nada é feito por amor principalmente pelas causas perdidas. Barão, ninguém faz mais nada por ninguém, se alguém é puro êxtase, é drogado. e bons amigos são muito, mas muito raros. Chico, o amor não é manso, é uma fera que mata, deixa louca mas não por beijar a boca, e sim por deixar para trás sem se importar. A alma não se sente beijada, e sim esquecida. E todos se calaram e aceitaram o sistema, até houve uma revolta, mas se venderam por pouco, um pouco que talvez nem valesse a pena pelo barulho que fez. João e Maria estão com a cara enfiada na tecnologia e não sabem mais ser rei e rainha, herói e heroína, bodoque e pião. Não sabem mais ser criança. Caetano, o silencio não está apenas nas noites, está presente nos dias, tardes… Nas rotinas, e isso tudo lotou a alma de infelicidade. Ninguém mais é humano, são monstros que saíram de baixo das camas e vagam por ai com solidão para dar e vender. Hoje para viver, tem que saber morrer, aos 15 por ilusão, aos 25 por falta de dinheiro, aos 30 por um casamento frustrado, ao 60 pelo silencio que tomara conta da casa. e se chegar aos 75, de morte pela idade, sem saber se soube viver ou não. Não perceberam que ser impar faz sofrer em dobro, e que tudo está indo de mal a pior. Vão as igrejas a procura de algo que as entenda, mas não sabem se realmente tudo isso vai valer a pena, porque até mesmo lá há interesse. Nada mais é puro, absolutamente nada.È meu caro Chorão o impossivel nao e mas questão de opiniao que hoje ta tudo tao dificil que nem os loucos estao sabendo viver.E ja dizia Projota somos colecionadores de decepçoes.Pois é Caio o mundo deixou de ser doce faz tempo.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Mudanças são necesarias ;)

“Eu que dizia nunca mudar e nunca deixar de ser eu.Só que aí eu acabei mudando . Bom foi preciso  acabei tento que mudar algumas coisas, pois nem sabia mas quem realmente era. E foi mudanças aos poucos, porque até hoje me dou conta de coisas minhas que já não estão mais comigo, quem roubou, eu jamais vou saber. O sorriso mudou e a vontade de sorrir pra qualquer pessoa também, graças a Deus. Foi por sorrir tanto de graça que eu paguei tão caro por todas as coisas que me aconteceram. Às vezes me pego olhando ao meu redor e vendo tanta menina parecida comigo. Tanto sentimento gritando de bocas caladas e escorrendo de peles secas. Tanta coisa acontece com a gente. Tanta gente passa pela gente, mas tão pouca gente realmente fica. E eu sei que, talvez, eu tivesse que ficar triste. Talvez eu tivesse que continuar secando lágrimas, abraçando o vento e rindo no vácuo, mas o fato é que eu não consigo. Eu não consigo mais ser triste só para mostrar que um dia eu fui - ou achei que tivesse sido - feliz. Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Aprendi também que por mais que você queira muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer. Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter porque se lamentar.

A ferida nao cura mais cicatriza!

Te encontrava nos cômodos todos. Nos pares de meia largados no chão, tão sem combinação quanto eu. Tão largados, amassados, sujos e esquecidos que não existiria metáfora melhor pra falar sobre mim. Doutor, isso passa? Nem tudo passa. E foi um baque descobrir que tem ferida que abre e inflama, tem ferida que abre e corta tanto que leva um pedaço da gente, tem ferida de todo tipo e tanta gente ferida por baixo da roupa que nem dá pra perceber quando se esbarra numa delas pela rua. Eu tava meio despedaçada. Desesperada mesmo. Numa loucura indigna, mas com um quê de drama-psicológico-monólogo-acelerado e me faltou ar. Me faltou ar por conta da pressão e da altitude. O ar congelou e eu fiquei rarefeito. Achava que as coisas todas passavam e foi um baque, como já disse, quando soube que a dor tinha estacionado. Parado bem na minha frente e me atingido numa baliza perfeita. Nem deu tempo de me despedir quando saía do chão e engolia poeira. Doutor, adianta anotar a placa do carro? Você foi aquela quase-coisa-que-deu-certo, sabe? Que me prende no “e se…” que eu nunca vou saber porque foi feita uma escolha voluntária. Aquele meu quase-amor que dói mais do que se tivesse sido porque me arrancou de mim por inteira. E você não me segurava, não segurava o banco, não segurava o balanço e me dizia com todas as letras que eu devia ter agradecido só por você ter aparecido. Ainda que estática, ainda que na sombra do quarto como quem avisa que pode levantar no meio da noite e ir embora. Eu só senti que deveria ter agradecido com todas as letras quando você acelerou. Acelerou o carro e parou tudo na minha frente . Será que a gente aprende a dirigir outra vez? Digo, não no sentido literal da coisa. Mas quanto tempo demora pra passar algo que não se passa? Pra sempre é tempo demais, mesmo que tivessem me cortado o acelerador e eu tivesse que empurrar o carro. No fundo, eu entendi que era tudo uma questão de visão: não tem “e se…” porque você foi. Sem prestar condicionalidade ou oferecer proposta. Você foi e pronto, acabou. A gente é que tem essa mania de estender a história pra tentar se sentir bem depois que é abandonado. Pra encher a cabeça e fingir que ainda vive aquilo. Ou pior: pra provar que você nem sempre foi assim e que se importava, sim, comigo. Mesmo que tudo indique e negue isso. Daí eu retomo os fatos e me lembro, de novo, de você reclamar de eu nunca ter te agradecido. E vejo as faltas, vejo os lapsos, vejo como você nem me fazia tão bem assim. Vejo aquela dependência e me pergunto como eu podia considerar que era amor alguém que vai (embora) sem a menor consideração com você. Se não existiu consideração pelo que se viveu, o outro já admite que nem ligava. E eu lá vou me matar, me envenenar, me tratar com dó como se você merecesse isso? E eu, que sempre fui mal-educada pra você, que nunca soube expressar direito os berros não dados, as noites mal dormidas enquanto lutava pra trancar o teu fantasma aqui dentro (da casa e de mim), queria que passasse e não percebia o controverso estado em que estava. Se queria que passasse, por que aprisionar uma projeção bonita de você que nunca existiu? Foi bem melhor pra mim. E agora eu agradeço pela melhor coisa que você fez por mim: obrigado (por você ter me deixado).Agora sozinha eu me liberto de voce e descubro que nunca foi meu.

Sou movida de lembranças :(

"Vivo e morro de saudades. Das estradas percorridas na companhia de boas pessoas que não mais estão ao meu lado. Dos sorrisos proporcionados e da verdade que existia neles. Dos momentos de real felicidade em que era nítido em meus olhos a minha alegria. De quando meu pranto era tanto, em que chegava a soluçar, e tal pessoas me abraçava, e somente com a proteção que trazia, fazia minha dor passar, meu choro se acalmar. Sinto falta, das emoções sentidas e do efeito que causavam em mim… As coisas mudaram, novas histórias e pessoas chegaram, mas o que era pra ter passado, ainda continua aqui, dentro de mim. Durante meus dias, várias coisas me trazem lembranças de um passado bom, o que me faz ainda mais lembrar daquilo que deveria ser esquecido há tempos. Tudo passa tão depressa e a cada dia mais, o que sinto aumenta. Não sei se é querer de volta, não sei se é não querer nunca mais, porém ainda assim precisar, não sei. É algo desconhecido em mim. A unica coisa que posso afirmar é que durmo e acordo pensando no que tal pessoa causou, no riso e no rosto, na dor e no amor que me trouxe, nos dias nublados e nos de sol, nas vezes em que chorei de rir e quando quis gravar esses momentos para sempre, como um filme, ou uma fita velha em que eu deixaria jogado dentro da gaveta e quando meu peito apertasse ao lembrar, eu assistiria só para me magoar um pouco mais sabendo que aqueles momentos, aquelas pessoas, aqueles sorrisos, não voltam nunca mais. E terei que me acostumar a viver e ser alguém, sem o que já se foi. E depois de um tempo, percebo então, que já me acostumei. 
Só há uma explicação para isto: sou feita de saudades.