sábado, 24 de novembro de 2012

A Arte revigora o ser *--*


Criar, esculpir versos e palavras. Esculturas nuas que vestem o espírito da criação. Canção, rimas, letras, vivências e experiências que se espalham no universo mágico da conspiração. Tramas, novelas e novelos de lã que se desenrolam criando fantasias. Alegria como purpurina caindo do céu e seduzindo olhares, antes dispersos. O universo fica pequeno quando a Arte dá o tom da festa, da vida.
O pintor com o pincel pintando o mundo que ele carrega dentro do coração, a bailarina dançando em companhia do vento como se ele fosse o seu melhor amigo. O zumbido de uma pequena abelha rompendo o silêncio. Cacos e retalhos que, juntos, se transformam em uma linda colcha que espanta o frio. O calafrio da solidão não amedronta o artista que se recria e se renova na sua maneira, na ousadia de criar. Amar em forma de canção, um assobio vencendo a mudez de uma grande multidão. O homem repleto de palavras, de cores, de verbalização. Coerência, emoção e razão. A alma conhece a liberdade quando o criador consegue ver o seu reflexo na própria criação.O sol pintado num quadro, um desenho quase vivo numa folha de papel. Filmes retratando mundo subdivididos, classes sociais, medos, a coragem e a fragilidade humana, contradições que também ensinam o caminho da libertação. Culturas e várias maneiras de expressão e a linguagem do coração falando na mesma sintonia. Euforia, entusiasmo, ardor contagiando os espectadores com animação.
Arte como forma de amar, de libertar, de seduzir, de compor, de extravasar, de lembranças, um canal de esperança, uma ponte para o sossego, para a paz, um veículo que ensina o homem a ouvir o eco da sua alma. O despertar do seu espírito, da sensibilidade que colore o recheio de cada ser pensante que age com alegria, a cada instante, quando ele observa ou se deixa invadir pelas metáforas de um poeta que vê o mundo com os olhos do coração.

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